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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Acidentes Domésticos

 


Prevenção de acidentes

 

Para que um acidente ocorra pode ser que haja apenas uma pequena brecha, por uma única vez. Entretanto, muitas vezes vários fatores combinados resultam em um acidente ou quase acidente. Quando inesperadamente um copo cai, instintivamente tentamos pegá-lo ou evitar que se quebre, colocando o pé para suavizar a sua queda, o que pode causar uma lesão, ou algum ferimento por estilhaços de vidro.

Vamos buscar alguns números de casos de acidentes domésticos na mídia, para refletir sobre o que está dando errado e como poderia ser evitado. A busca vai ter como objetivo apresentar ocorrências com crianças, que são mais vulneráveis, mesmo com a presença dos pais em casa ou com babás.

Há vários casos de famosos e anônimos, envolvendo queimadura por panela quente no fogão, atropelamento na garagem de casa, afogamento, entre outros. Possivelmente se lembrem de alguns desses fatos ocorridos com filhos de vizinhos, familiares ou amigos.

 

1. Ambiente seguro

 

Em uma residência deve-se estar atento às vulnerabilidades presentes no ambiente que podem ocasionar um acidente. Vamos continuar com o conceito de: “Faça a coisa certa”, mantendo luz sobre a regra de ouro de segurança conhecida como, “posicionamento seguro” ou “evitar ser atingido por...”.

Indique onde estão os riscos iminentes para crianças em uma casa:

1. Na cozinha;

2. No banheiro;

3. Na área de serviço.

 

Alguns podem indicar a cozinha, como opção mais ariscada, outros a segunda opção, ou ainda as três opções podem ter riscos equivalentes. Para se conseguir um ambiente seguro é importante identificar:

1. risco de queda de objetos;

2. risco de prensamento de dedos em portas;

3. risco de bater a cabeça em cantos vivos de mesas e outros móveis;

4. piso escorregadio ou com objetos espalhados pelo chão;

5. nichos com objetos empilhados de forma instável;

6. risco de queda de escada, lajes ou varandas;

7. risco de queda de móveis sobre a criança;

8. risco de queda da cama dos pais ou do trocador de fraldas;

9. risco de asfixia;

10. local seguro para guardar facas, tesouras ou equipamentos elétricos: como ferro de passar roupa, secador e alisador de cabelo.

 

Não serão abordados nessa matéria, os riscos de choque elétrico, nem de ingestão de produtos de limpeza e outros líquidos ou sólidos (como restos perdidos de ração de cachorro), acessíveis inadvertidamente pelas crianças.

 

2. Números de acidentes com crianças no Brasil

 

Segundo informação do governo federal, entre 2020 e 2021 morreram 1616 crianças de 0 a 14 anos no Brasil, fruto de acidentes domésticos (Brasil, 2024). Veja os detalhes na figura 1.

 


                            Figura 1 – Acidentes domésticos com crianças no Brasil. Fonte (Brasil¹, 2024)


 Dados mais recentes relatam que em 2022 mais de 8.600 crianças morreram devido a acidentes domésticos. A reportagem (G1, 2023), fornece dicas importantes de um especialista e destaca algumas das principais causas:

1. queda;

2. engasgo;

3. intoxicação e ferimentos;

4. queimadura;

5. afogamento

 

3. Um quase acidente

 

Segue para estudo e reflexão, um caso ocorrido no Brasil, de queda na piscina de um bebê de menos de 2 anos de idade, apresentada no círculo 1 da figura 2.

Pode-se observar que os adultos nos círculos 2 e 3 não percebem a queda do bebê. Apenas as duas crianças que não aparecem bem na foto no círculo 4, veem todo o fato desde a queda, então depois de poucos segundos, uma delas pula e salva o bebê.

Este exemplo com final feliz, serve como alerta sobre os riscos envolvidos mesmo com vários adultos no ambiente, com poucos segundos de distração uma tragédia poderia ter ocorrido.

 

Figura 2 – Queda de bebê em piscina. Fonte (G1¹, 2023)

 

 

Em resumo, para tornar o ambiente doméstico mais seguro é necessário ter uma percepção dos vários riscos mencionados e dependendo da idade da criança, procurar conversar sobre estes riscos, caso seja muito pequena ou bebê, deve-se conversar com a pessoa que vai cuidar da criança. O mesmo cuidado se aplica a creches ou outros locais, como casa de avós ou casa de babás. Pequenas atitudes podem significar uma infância feliz, sem sequelas para aqueles que tanto amamos.

 

Referências:

 

Brasil – Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/11/ministerio-alerta-para-prevencao-de-acidentes-domesticos-envolvendo-criancas. Acesso em 29/02/2024.

Brasil¹ - Disponível em:

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022/novembro/ministerio-alerta-para-prevencao-de-acidentes-domesticos-envolvendo-criancas/copy_of_INFOGRAFICOVIOLENCIASDOMESTICASfinal.jpg.

Acesso em 29/02/2024.

G1 – Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/05/01/acidentes-domesticos-provocaram-mais-de-86-mil-mortes-de-criancas-e-adolescentes-em-2022-diz-ministerio-da-saude.ghtml. Acesso em 29.02.2024.

G1¹ - Disponível em https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2023/03/02/menino-de-8-anos-pula-em-piscina-e-salva-bebe-que-se-afogava-no-litoral-de-sp-video.ghtml. Acesso em 29/02/2024.


 




segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Ações sustentáveis

 


Sustentabilidade

 

Segundo a definição das Nações Unidas, sustentabilidade é:

“satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades” (ONU, 1987).

Quando se pensa de forma intuitiva sobre algo ser sustentável, pode-se fazer uma relação com a vida das famílias. Se uma família tem rendimento mensal inferior ao seu gasto, não vai se manter sem a entrada de recursos adicionais como empréstimos, ou uso de parcelamento de dívida. Ou no caso do uso do solo, sem o devido conhecimento, pode levar a exaurir seus nutrientes, comprometendo a sustentabilidade daquela propriedade.

As empresas também devem pensar na sustentabilidade do seu negócio e contribuir com ações que ajudem a preservar o meio ambiente e reduzir custos, tais como: economia de água em seus processos, redução do uso de insumos, reaproveitamento ou reciclagem de resíduos, otimização de iluminação e ventilação natural, entre outras ações.

Voltando às famílias, várias atitudes simples podem contribuir para a redução de custos e redução de impacto ao meio ambiente, tais como:

·       retirar da tomada aparelhos ligados 24 h por dia;

·       atentar para vedação da porta da geladeira;

·   atentar para o tempo de uso dos grandes consumidores de energia (chuveiro elétrico, ferro de passar roupa, máquina de lavar roupa, ar-condicionado);

·       secar roupas ao ar livre, em vez de usar secadora, se possível;

·        evitar o uso de copos, pratos e outros descartáveis;

·        utilizar sacolas retornáveis;

·        diminuir impressões de documentos;

·        realizar manutenção de eletrodomésticos, em vez de substituí-los;

·        substituir apenas aqueles aparelhos com baixa eficiência energética;

·        utilizar lâmpadas mais eficientes;

·        preferir a ventilação natural;

·        separar resíduos para reciclagem;

·      diminuir consumo de itens supérfluos (com o auxílio de uma lista de compras é possível reduzir as compras por impulso e economizar dinheiro);

·       evitar o desperdício de água;

·       utilizar transporte menos poluente;

·  consumir produtos locais (beneficia produtores da região e evita custos de transporte e consequente poluição).


 

 

1. Economia Circular

 

A ideia da economia circular é permitir que o ciclo de produção seja realimentado, após o consumo, com a reintrodução dos resíduos, materiais, equipamentos ou partes deles ao ciclo produtivo, conforme apresentado na figura 1.

                                              

 

 Figura 1 – Economia Circular. Fonte: Autoria própria.


 

2. Economia Linear

 

Já na economia linear, não há a preocupação do consumidor com o fim a ser dado ao produto do consumo. Percebe-se na figura 2, um caminho reto, linear, onde os consumidores simplesmente descartam seus resíduos de forma indiscriminada, gerando maior volume de resíduos sólidos para os aterros sanitários, ou lixões, com o encarecimento do processo de coleta e tratamento desses resíduos, que muitas vezes poderiam ser, reparados, reutilizados ou separados para coleta seletiva e reciclagem.



                                                       Figura 2 – Economia Linear. Fonte: Autoria própria.

 

Segue abaixo uma singela exemplificação de como evitar o descarte de um material plástico, já sem uso, que caso fosse descartado sem a correta separação, poderia ser misturado ao lixo doméstico e poluir o meio ambiente. Passou a ser reutilizado como trava para porta. Figura 3 – Suporte de barbeador, reutilizado como trava para porta.

 


Figura 3 – Suporte de barbeador, reutilizado como trava para porta.

 

O objetivo desta postagem é trazer de forma simples, alguns conceitos com práticas de sustentabilidade, que podem ser introduzidas nas vidas das famílias, em função da conscientização da responsabilidade de cada um, a partir do momento da compra, que vai ter como consequência, em algum momento, a geração de um resíduo que é de responsabilidade de quem gerou e muitas vezes do fabricante do produto.

 

Referências:

ONU – Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://www.un.org/en/academic-impact/sustainability. Acesso em 26/02/2024.

 

 


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Prevenção de acidentes de trânsito

 

Prevenção de acidentes

 

Comportamentos orientados à prevenção de incidentes e acidentes reduzem as chances de que esses eventos ocorram. Algumas empresas adotam regras a serem seguidas por seus colaboradores, muitas vezes chamadas de regras de ouro, que podem ser adaptadas à segurança na vida privada

Pequenos descuidos ou distrações podem ser causas de acidentes. Se formos analisar acidentes trazidos pela mídia, podemos identificar um ou mais fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente.

Nosso objetivo não é causar polêmica, nem colocar a vítima como responsável pelo acidente, entretanto é importante fazer uma análise crítica do que deu errado e como o acidente poderia ter suas chances de ocorrência minimizadas ou zeradas.

 

1. Comportamento seguro

 

Vamos propor três opções para identificar qual é a alternativa mais segura no estilo: “Faça a coisa certa”, utilizando uma regra de ouro conhecida como “posicionamento seguro” ou “evitar ser atingido por...”:

Ao atravessar uma rua qual seria a melhor alternativa:

1. Utilizar a passarela

2. Utilizar a faixa de pedestres

3. Utilizar a faixa de pedestres, combinada com semáforo

 

Mesmo com a escolha da opção mais segura, ainda deve ser observado o ambiente. Pode ser que apareça uma bicicleta ou motocicleta na passarela, pode ser que haja buracos ou problemas no corrimão ou guarda-corpo da passarela.

Caso a melhor opção disponível no local seja a faixa de pedestres, ainda assim alguns cuidados devem ser levados em consideração, como veículos na contramão, carros aparecendo em alta velocidade, distração do motorista. No caso abaixo o rapaz conseguiu salvar a amiga, mas foi atingido pelo automóvel – Figura 1 (Fonte: https://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2024/01/23/pai-de-jovem-atropelado-apos-salvar-amiga-em-buzios-diz-que-motorista-nao-prestou-socorro-apareceu-horas-depois.ghtml )



Figura 1: Acidente na faixa de pedestre

                               

 


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