Sustentabilidade
Segundo a definição das
Nações Unidas, sustentabilidade é:
“satisfazer
as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras
de satisfazerem as suas próprias necessidades” (ONU, 1987).
Quando se pensa de forma
intuitiva sobre algo ser sustentável, pode-se fazer uma relação com a vida das
famílias. Se uma família tem rendimento mensal inferior ao seu gasto, não vai
se manter sem a entrada de recursos adicionais como empréstimos, ou uso de
parcelamento de dívida. Ou no caso do uso do solo, sem o devido conhecimento,
pode levar a exaurir seus nutrientes, comprometendo a sustentabilidade daquela
propriedade.
As empresas também devem
pensar na sustentabilidade do seu negócio e contribuir com ações que ajudem a
preservar o meio ambiente e reduzir custos, tais como: economia de água em seus
processos, redução do uso de insumos, reaproveitamento ou reciclagem de
resíduos, otimização de iluminação e ventilação natural, entre outras ações.
Voltando às famílias,
várias atitudes simples podem contribuir para a redução de custos e redução de
impacto ao meio ambiente, tais como:
· retirar da tomada aparelhos ligados 24 h por
dia;
· atentar para vedação da porta da
geladeira;
· atentar para o tempo de uso dos grandes
consumidores de energia (chuveiro elétrico, ferro de passar roupa, máquina de
lavar roupa, ar-condicionado);
· secar roupas ao ar livre, em vez de usar secadora,
se possível;
· evitar o uso de copos, pratos e outros descartáveis;
· utilizar sacolas retornáveis;
· diminuir impressões de documentos;
· realizar manutenção de eletrodomésticos,
em vez de substituí-los;
· substituir apenas aqueles aparelhos com baixa
eficiência energética;
· utilizar lâmpadas mais eficientes;
· preferir a ventilação natural;
· separar resíduos para reciclagem;
· diminuir consumo de itens supérfluos (com
o auxílio de uma lista de compras é possível reduzir as compras por impulso e
economizar dinheiro);
· evitar o desperdício de água;
· utilizar transporte menos poluente;
· consumir produtos locais (beneficia
produtores da região e evita custos de transporte e consequente poluição).
1. Economia Circular
A ideia da economia
circular é permitir que o ciclo de produção seja realimentado, após o consumo,
com a reintrodução dos resíduos, materiais, equipamentos ou partes deles ao
ciclo produtivo, conforme apresentado na figura 1.
2. Economia Linear
Já na economia linear,
não há a preocupação do consumidor com o fim a ser dado ao produto do consumo.
Percebe-se na figura 2, um caminho reto, linear, onde os consumidores
simplesmente descartam seus resíduos de forma indiscriminada, gerando maior
volume de resíduos sólidos para os aterros sanitários, ou lixões, com o encarecimento
do processo de coleta e tratamento desses resíduos, que muitas vezes poderiam
ser, reparados, reutilizados ou separados para coleta seletiva e reciclagem.
Figura 2 – Economia Linear. Fonte: Autoria própria.
Segue abaixo uma singela
exemplificação de como evitar o descarte de um material plástico, já sem uso,
que caso fosse descartado sem a correta separação, poderia ser misturado ao
lixo doméstico e poluir o meio ambiente. Passou a ser reutilizado como trava
para porta. Figura 3 – Suporte de barbeador, reutilizado como trava para porta.
Figura 3 – Suporte de
barbeador, reutilizado como trava para porta.
O objetivo desta postagem é
trazer de forma simples, alguns conceitos com práticas de sustentabilidade, que
podem ser introduzidas nas vidas das famílias, em função da conscientização da
responsabilidade de cada um, a partir do momento da compra, que vai ter como consequência,
em algum momento, a geração de um resíduo que é de responsabilidade de quem gerou
e muitas vezes do fabricante do produto.
Referências:
ONU – Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://www.un.org/en/academic-impact/sustainability.
Acesso em 26/02/2024.
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